O Incenso - Venerável Pe João Batista Réus

Adaptado do curso de Liturgia, escrito pelo Venerável Padre João Batista Réus.

Relíquia do Venerável Padre João Batista Réus

O incenso é uma resina aromática vinda do Oriente, destilada em lágrimas por uma árvore da família das terebintáceas. Pode-se dizer que todo o mundo, pelo menos o mundo culto, civilizado, conhecia o incenso para o uso doméstico e religioso, ao contrário dos dias atuais, em que tudo é mais acessível, mas a ignorância prevalece em todo lugar.

Vejamos como ele esteve sempre presente na história. Na vida dos mártires se fala, não raras vezes, da tentativa dos pagãos de seduzir os cristãos para a apostasia, pelo incenso queimado aos ídolos. Os israelitas por preceito divino deviam oferecer o sacrifício de incenso sobre o altar de ouro no interior do templo (Lv 2, 2.). Os cristãos, para evitar a suspeita de idolatria, no princípio não empregavam o incenso na Liturgia, mas sim na vida profana. Desde o século IV foi usado como perfume para os lugares litúrgicos. Era costume profano queimar incenso diante de pessoas de autoridade, e é destes costumes que deriva o rito de incensar pessoas litúrgicas, altares e objetos.

Desde alguns séculos atrás, o incenso é queimado na missa cantada, solene, na bênção com o SS. Sacramento, nas procissões, na bênção do altar, de velas, de cinza, de ramos, nos funerais etc. O incenso ao Benedictus e ao Magnificat, durante o divino ofício do breviário, explica-se por serem estes cânticos partes do Santo Evangelho, o qual exige incenso pela primazia de sua dignidade. No sábado de Aleluia, cinco grãos de incenso são colocados no círio pascal em sinal das cinco chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo; três grãos no sepulcro das relíquias do altar significando o tão mencionado aroma da santidade.

O ato de incensar exprime para os cristãos católicos:

I - adoração direta diante do Santíssimo Sacramento;

II - adoração indireta diante do Altar, do Evangeliário, do Crucifixo, do Santo Lenho da Cruz, das Relíquias da Santa Cruz e das imagens do Senhor, por serem objetos especialmente relacionados com o Redentor, por sua natureza, ou pela consagração;

III - veneração diante das imagens e relíquias dos santos;

IV - reverência, quando feito a pessoas (devido à dignidade civil ou eclesiástica) ou ao corpo inânime dos fieis;

V - comunicação de pureza, também ao altar manchado por assim dizer pelas distrações e outras faltas dos ministros, de santidade (“accendat ignem amoris”), de auxílio às almas como sinal de oração dirigida a Deus e de oferta em favor delas, e de proteção contra as influências do demônio; e, por fim,

VI - símbolo da oração que sobe como fumaça aromática ao trono do Altíssimo.Tenha-se sempre presente que o incenso nunca serve exclusivamente para aumentar a solenidade.

 

O incenso não se benze, quando só o Santíssimo Sacramento é incensado, pois que o Autor da santidade não é capaz de purificação.

 

Sobre a loja

Somos produtores de incenso liturgico de olíbano perfumado. Acreditamos no fim último do homem e, por isso, queremos usar sempre e difundir os meios mais adequados para alcançá-lo. Ora, os instrumentos mais adequados à nossa busca pela virtude sem dúvida são os sacramentais. Queremos difundi-los e ajudar a suscitar o verdadeiro espírito da Piedade, tão ausente em nossos dias, tão nobre, tão necessário.

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